sexta-feira, 6 de outubro de 2017

ETA volta a operar e normalização do abastecimento é questão de tempo

Depois de ficar praticamente cinco dias parada por causa do acúmulo de dejetos e lixo que “estacionou” no local da captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) – Rio das Velhas, após as chuvas e descargas criminosas realizadas no início da semana, o sistema voltou a operar. Hoje a estação de tratamento, localizada em Funilândia, produz cerca de 8 milhões de litros de água/dia e atende 30% da população de toda a cidade. Os bairros que sofreram com a intermitência de água nos últimos dias terão o abastecimento normalizado, gradativamente, durante todo o dia.

ETA é responsável pelo abastecimento de 30% da cidade. São 8 milhões de litros/dia
 Mesmo com todos os problemas, deficiências com que foi entregue à atual administração, a Estação de Tratamento de Água (ETA) – Sistema Rio das Velhas é responsável por boa parte do abastecimento público de Sete Lagoas. No entanto, isso só é possível graças aos investimentos feito pelos atuais gestores – que tem à frente o prefeito Leone Maciel e o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Arnaldo Nogueira. Se em Janeiro deste ano a vazão era de 216 mil litros/hora, hoje são enviados cerca de um milhão de litros/hora.

O teste final da ETA, para atingir a vazão de 490 L/S - conforme contrato firmado entre a Prefeitura de Sete Lagoas e a empresa COLLETT Engenharia – é o grande desafio. A atual administração do SAAE investiu este ano cerca de R$ 2,5 milhões para que a água tratada não deixasse de chegar até Sete Lagoas, o que poderia ocasionar um colapso no abastecimento público. A ETA só foi possível operar com maior capacidade após uma série de medidas emergenciais, negligenciadas pela administração passada.

Para finalizar as adequações emergenciais e adquirir as peças sobressalentes indispensáveis na operação diária será necessário ainda o investimento de R$ 2,3 milhões, aproximadamente. São aquisições inadiáveis para não ocorrer uma paralisação que ultrapasse dois dias, o que impediria o fornecimento de quase 8 milhões de litros diários, gerando graves transtornos ao fornecimento de agua à população.

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